“Tendo nascido em Mértola, a curiosidade pelo trabalho desenvolvido pelo CAM apareceu cedo e de forma, praticamente, inata. Com tempo, a curiosidade e procura pelos trabalhos do CAM, cresceu de tal modo que me tornava um colecionador de todas as publicações, que enquanto jovem, tinha acesso. Nessa linha de grande curiosidade, respeito e consideração, que com muito orgulho, tenho no Verão de 2016 a minha primeira experiência de escavação. Fiquei fascinado. A escavação, era para mim um momento muito especial. É nesta experiência, que se abriram as portas da Arqueologia e desenhava-se o sonho da profissão. O CAM ocupa um lugar de grande preponderância naquilo que foi e é o meu percurso académico- abriu-me horizontes e mostrou-me o caminho a seguir.
Depois de ingressar no Ensino Superior, o CAM e todos os seus colaboradores, continuaram muito próximos de mim- demonstrado a sua total disponibilidade e abertura, foram e são uma importante ajuda. A participação em campanhas de escavação manteve-se, mais ou menos, assídua.
Ao longo do meu percurso académico, ainda corrente, utilizei, por diversas vezes, a vastas e rica Biblioteca do CAM - suprimindo sempre as minhas falências.
Neste momento, estou a estagiar neste Instituição, pois considerei ser a Instituição ideal para me receber. Aqui, as condições para o desenvolvimento científico são excecionais, para além da grande quantidade e variedade material, a disponibilidade e amabilidade de todos os Arqueológos, Técnicos (Prof. Doutor Cláudio Torres, Prof. Doutor Virgílio Lopes, Prof. Doutora Susana Gómez, Dra. Maria de Fátima Palma, Dr. Marco Fernandes, Dra. Marta Diaz e Adriano Torres) e da Antropóloga (Dra. Clara Rodrigues) do CAM.
Sinto uma profunda gratidão e uma grande honra por me ser possível contactar com todos estes investigadores e, com eles, escrever a minha história e contribuir para o desenvolvimento de Mértola.
Muito Obrigado Campo Arqueológico de Mértola.”