CAM é uma associação cultural e científica sem fins lucrativos; foi declarada instituição de utilidade pública em 1995. Desde da sua criação o CAM tem como objectivo fomentar o levantamento, estudo e pesquisa dos bens arqueológicos, etnográficos e artísticos da região de Mértola e proceder à sua conservação e salvaguarda. Com este objectivo, o CAM pode cooperar com qualquer entidade pública ou privada, nacional ou estrangeira na promoção de acções científicas culturais e sociais.
Os corpos sociais do CAM são compostos por uma Assembleia Geral, uma Direcção, uma Comissão Revisora de contas e um Conselho Científico. A Assembleia Geral inclui todos os sócios do CAM e é o seu órgão máximo deliberativo. É presidida por uma Mesa composta por Presidente e dois secretários. A Direcção é o órgão executivo do CAM e é composta por um Director, um Secretário, um Tesoureiro, e dois vogais. O Conselho Científico é um órgão consultivo composto por pessoas singulares ou colectivas, nacionais ou estrangeiras, de reconhecida competência científica. Entre os consultores que integram este Conselho destacamos José Mattoso, António Borges Coelho (Universidade de Lisboa), Fernando Branco Correia (Universidade de Évora), Manuel Acién Almansa ( Universidade de Málaga), António Malpica Coello (Universidade de Granada), Juan Zozaya (Associação Espanhola de Arqueologia Medieval), Guillermo Rosselló-Bordoy (Museu de Mallorca), Christophe Picard (Université de Toulouse) e Pierre Guichard (Université de Lyon).
Desde da sua criação em 1978, o CAM procurou desenvolver uma investigação científica multidisciplinar no âmbito das ciências sociais e humanas. Além de um interesse directo no que diz respeito à história e à arqueologia, os seus grupos de trabalho têm vindo também a dedicar-se à história local, o património histórico, à herança artística e cultural, à museologia e à antropologia.
Entre 2003 e 2007 o CAM foi uma Unidade de Investigação autónoma, inserida no Programa Plurianual de financiamento da Fundação para a Ciência e a Tecnologia (FCT). No ano de 2007, o Campo Arqueológico de Mértola e o Centro de Estudos Arqueológicos das Universidade de Coimbra e Porto (CEAUCP) uniram-se na criação de uma única Unidade de Investigação destinada a potenciar e estimular o estudo histórico, artístico e arqueológico numa perspectiva pluridisciplinar.
A Transição entre a Antiguidade Tardia e a Época Islâmica - Coordenador/Responsável: Santiago Macias. Um dos debates mais acesos da historiografia actual incide sobre os processos de continuidade e descontinuidade entre estas duas épocas. Para tentar esclarecer alguns dos interrogantes que este debate coloca o estudo centrar-se-á no território de Beja, especialmente em três locais onde decorrem escavações arqueológicas (Mértola, Beja e Moura).
Topografia Urbana. A cidade de Mértola – Coordenador/Responsável: Cláudio Torres / Maria de Fátima Palma. Mértola, como plataforma de comunicações entre o interior do Alentejo e as rotas comerciais do Mediterrâneo, desempenha desde a Idade de Ferro um importante papel de centro urbano agregador de vários saberes e culturas. A sua posição estratégica no final das rotas mediterrânicas, garantiu não só a sua existência ao longo de milhares de anos, como assegurou uma grande variedade de influências, claramente perceptíveis na própria configuração da paisagem urbana. O estudo da evolução histórica do tecido urbano da vila de Mértola desde a Idade do Ferro até à Época Medieval pode contribuir poderosamente para a compreensão das dinâmicas urbanas da cidade medieval e moderna.
Arqueologia Funerária - Coordenador/Responsável: Cláudio Torres / Clara Rodrigues em Colaboração com o Centro de Investigação em Antropologia e Saúde da Universidade de Coimbra Investigadora responsável Cláudia Umbelino. As necrópoles são indispensáveis para o conhecimento das sociedades do passado tanto na sua caracterização sociocultural como bioantropológica, podendo esclarecer questões fundamentais sobre continuidades e rupturas de grupos humanos do passado, especialmente quando se cruza a informação proveniente da investigação arqueológica e antropológica. Em Mértola foram escavadas necrópoles de vários períodos cronológicos que proporcionam uma oportunidade única para avaliar a evolução do mundo funerário desde a Antiguidade até aos nossos dias.
A cerâmica islâmica no Mediterrâneo – Coordenador/Responsável: Susana Gómez. Na década de setenta do século passado, assistiu-se a um enorme crescimento da Arqueologia Medieval no Mediterrâneo. Nessa mesma altura iniciou-se o estudo sistemático das fontes materiais para a História do al-Ândalus, tornando-se evidente, já na década de oitenta, que o estudo da cerâmica constitui um recurso incontornável pela quantidade e qualidade da informação que fornece. Duas linhas de trabalho apreciam-se como imprescindíveis a sistematização da informação surgida nos últimos anos no Gharb al-Ândalus de modo a iniciar interpretações de síntese, e questionar os fenómenos de homogeneização da cerâmica no mundo mediterrâneo na Plena e Baixa Idade Média.
Etno-Arqueologia - Coordenador/Responsável: Agustín Ortega Esquinca. O estudo social e histórico de comunidades rurais coligadas as cidades históricas é fundamental para conhecer as tradições convergentes/divergentes, que conferem identidade e afinidade a multiplicidade de povos de ambas margens do mediterrâneo. Dois projectos serão desenvolvidos nesta área: 1. Modo de vida rural mediterrâneo da comunidade camponesa de Mértola (Coordenador/Responsável: Agustín Ortega Esquinca). Com esta motivação, o presente projecto está dirigido ao estudo da comunidade das aldeias subordinadas a Mértola. A paisagem de Mértola é o âmbito geográfico de um modo de vida rural, que pressupomos manifesto numa diversidade cultural diacrónica que corresponde tanto aos imperativos dos períodos históricos como ao desenvolvimento das actividades tradicionais. 2. Arquitectura Rural da Serra algarvia. – Coordenador/Responsável: Miguel Reimão da Costa. Partindo do levantamento integral de alguns assentamentos rurais da serra pretende-se caracterizar o conjunto arquitectónico e a importância da relação entre a civilização e a paisagem.
Vocabulário partilhado na Fronteira - Coordenador/Responsável: Manuela Barros e José Antonio González Salgado). Sabendo-se que o léxico é o campo linguístico que constitui a interface entre a língua e a cultura, pretende-se fazer o levantamento do maior número possível de palavras patrimoniais que são utilizadas em ambos os lado da fronteira. Trata-se de listar as palavras portuguesas que são normalmente utilizadas nas localidades fronteiriças espanholas e as palavras espanholas que são normalmente utilizadas em localidades fronteiriças portuguesas; e de interpretar essas listas dentro dos respectivos campos semânticos, no sentido de descobrir os domínios preferenciais dos melhores entendimentos. Os principais objectivos são demonstrar, através do vocabulário partilhado, as raízes profundas das ligações entre os dois lados da fronteira e os seus domínios preferenciais.
No que diz respeito à arqueologia assinalamos as escavações programadas e de emergência na vila de Mértola e em outros locais da região, o levantamento da Carta Arqueológica do Concelho, e a conclusão dos seguintes projectos: “Investigação em Arqueologia Medieval e Islâmica” (1987-1990), “Estudo Arqueológico do Bairro Islâmico da Alcáçova de Mértola” (1993-1996), “Mértola Islâmica. Recursos económicos e quotidiano” (1997-1999), “Mértola. História e arqueologia da Alta Idade Média” (2001-2003), “Reavaliação da diversidade mitocondrial europeia: distribuições das linhagens femininas no presente e no passado” (2003-2006, em colaboração com o IPATIMUP do Porto -POCTI/ANT/45139/2002-) “Casa do Lanternim (Mértola) – Contributo para a história local” (2005-2007, POCI/HEC/60119/2004), “Alcáçova de Mértola: espaços, e funções entre a Antiguidade Tardia e a Reconquista Cristã” (2005-2007, POCI/HAR/60235/2004), “Necrópole Islâmica do Rossio do Carmo (Mértola)” (2005-2008, POCI/HAR/58884/2004), “Contributos para uma história do objecto: inscrições e graffiti do Portugal islâmico” (2007-2008), “Arquitecturas do Mar” (2011-2013; PTDC/AUR-AQI/113587/2009) todos eles financiados pelo Ministério de Ciência e do Ensino Superior (MCES). Também foram executados os projectos “Escavações arqueológicas em Mértola, 1999-2002” e “Mértola e o seu Território na Antiguidade e na Idade Média. Trabalhos Arqueológicos em Mértola 2003-2006” financiados pelo programa PNTA do Instituto Português de Arqueologia.
Em relação à História Local, destaca-se o projecto “Investigação Documental em Historia Local de Mértola” (1989-1993), com o apoio do MCES, e a reorganização e a abertura ao público do Arquivo Histórico Municipal.
No âmbito do estudo e a valorização do património, podemos citar os projectos seguintes: “Imaginária Religiosa do Concelho de Mértola – Inventário, estudo e organização museografia” (1991-1994), e “O Casco Urbano de Mértola – Vectores Históricos de Organização Funcional” (1991-1994) e “Património edificado e tecnologias tradicionais de construção” (1997-2000) apoiado pelo MCES, “Projecto REVA (Rede Europeia de Vilas Arqueológicas)” - Financiado pelo Artigo 10 do FEDER, “Inventário e estudo das cerâmicas islâmicas do Museu de Mértola” (2005-2006) financiado pela Câmara Municipal de Mértola e pela Rede Portuguesa de Museus, “Arqueocultura – Salvaguarda e Valorização dos Recursos Arqueológicos, Patrimoniais e Culturais” promovido pela Câmara Municipal de Mértola, a Câmara Municipal de Moura e o Ayuntamiento de Aroche (Huelva-Espanha) e financiado pelo programa comunitário INTERREG IIIA” (2006-2008) e o projecto “Route des Marchands, Villes des Marchés en Méditerranée Connaissance et valorisation des anciennes routes commerciales maritimes et terrestres dans le Bassin Méditerranéen depuis la période romaine jusqu'à nos jours – MERCATOR“, financiado pelo Programa Interreg IIIB Medoc (2006-2008); e os projectos “Espaço de memória – tempo de futuro. Projecto Integrado do Campo Arqueológico de Mértola” (2010-2012); Projecto “Casa José Mattoso: Centro de Documentação e de Investigação” (2010-2012); “Entre Roma e o Islão: estudo e valorização do património arquitectónico da Antiguidade Tardia no Alentejo” (2011-2012) e “Projecto Integrado do Património de Mértola” financiados pelo Programa INALENTEJO.
Sobre a actividade científica em antropologia cultural os trabalhos mais relevantes consistem no levantamento e a revitalização da tecelagem tradicional e nos projectos de investigação “Poejo, Mantas e Pão – um estudo de etnotecnologias” (1992-1994) e “Mudança social e práticas alimentares no Concelho de Mértola (1960- 1990)" (1997-2001), apoiados pelo MCES.
Nos últimos anos o CAM tem vindo a criar infra-estruturas de apoio à investigação materializadas no Centro de Estudos Islâmicos e do Mediterrâneo. Se encontram disponíveis à comunidade científica:
- Bibliotecas. Catalogação dos fundos, disponibilização em Internet e aquisição de novidades.
- Biblioteca do Centro de Estudos Islâmicos e do Mediterrâneo.
- Biblioteca José Mattoso.
- Laboratórios de conservação, restauro e estudo de materiais arqueológicos
- Residência de investigadores (instalações precárias)
No que se refere à museologia e museografia, destaca-se a instalação do Núcleo Central do Museu de Mértola (Igreja da Misericórdia, 1979-1994), o "Projecto de Museologia Local" (1987-1990) financiado pelo MCES; a concepção e a montagem dos núcleos do Museu de Mértola (“Casa Romana” (1988), “Castelo” -1991-, "Basílica Paleocristã" -1993-, "Tecelagem" -1998-, "Ermida e Necrópole de São Sebastião" -1999-, "Oficina do Ferreiro" -2001-, " Porta da Ribeira - Arte Sacra" -2001- e "Arte Islâmica" -2001-, “Circuito de visitas da Alcáçova do Castelo de Mértola” -2008-, Casa de Mértola -2011- e Núcleo do Mosteiro -2011-), a participação no projecto “Discover Islamic Art” organizado pelo Museum With not Frontiers (programa Euromed, 2005-2007) e a elaboração do Website do Museu de Mértola: www.museudemertola.pt (2007-2008).
Na área de formação o CAM promoveu os cursos de formação de Técnicos de Turismo Cultural (Nivel V, 1992-1993) e o Curso de restauro, conservação e desenho de cerâmica arqueológica (2000-2001) apoiados pelo IEFP, e diversos Cursos Livres. Igualmente, colaborou em cursos promovidos por outras instituições com destaque para a realização em Mértola do Mestrado “Portugal Islâmico e o Mediterrâneo” em parceria com a FCHS da Universidade do Algarve.
As actividades científicas do CAM permitiram organizar reuniões científicas de importância internacional: IV Conferencia Internacional "A Cerâmica Medieval no Mediterrâneo", Lisboa, 1987; "Hábitos alimentares e formas de habitar na Idade Media ", Mértola, 1993; "Lisboa, encruzilhada de Muçulmanos, judeus e Cristãos", Lisboa, 1997; "Portos Medievais do Mediterrâneo”, Mértola, 2001 e “Al-Ândalus Espaço de Mudança”, Mértola 2005; encontro de homenagem ao Professor Doutor António Borges Coelho, Mértola, 2007; “Trade in the Ancient Mediterranean: Objects of Exchange”, Mértola, 2007; Encontro de homenagem ao Professor Doutor José Mattoso, Mértola 2008; O Gharb Al-Ândalus. Problemáticas e novos contributos em torno da cerâmica Mértola, 2009; Encontro Científico “Leituras do Sul Crsitão” Mértola, 2010; Encontro " Sabores do Mediterrâneo. Alimentação e gastronomia medievais ". Mértola, Maio de 2011 e Conferência internacional Diálogo e Cidadania no Mediterrâneo organizada em Mértola pela Rede Portuguesa da Fundação Euro-Mediterrânica Anna Lindh, a MultiCulti culturas do Mediterrâneo e pelo Campo Arqueológico de Mértola, Maio de 2011.
Para além da sua actividade científica, o CAM, motivado pela sua vocação de serviço público, tem colaborado em diversas acções de desenvolvimento local.
O programa editorial do CAM neste momento ultrapassa uma vintena de títulos, de que se podem destacar a revista “Arqueologia Medieval” (11 números publicados), actas de colóquios e seminários, monografias científicas, uma série dedicada a estudos e documentos, os catálogos do Museu de Mértola e de exposições itinerantes, e outras publicações de divulgação.
AUTOR |
TÍTULO |
ANO |
Cláudio Torres |
Cerâmica Islâmica Portuguesa |
1987 |
Cláudio Torres; Luís Alves da Silva |
Mértola - Vila Museu |
1989 |
Vários |
A Cerâmica Medieval no Mediterrâneo Ocidental |
1991 |
Vários |
Arqueologia Medieval n.º 1 |
1991 |
Vários |
Museu de Mértola - I Núcleo do Castelo |
1991 |
Vários |
Arqueologia Medieval n.º 2 |
1993 |
Vários |
Arqueologia Medieval n.º 3 |
1993 |
Cláudio Torres (Coord) |
Museu de Mértola - Basílica Paleocristã |
1993 |
Cláudio Torres; Joaquim Boiça |
A Cabeça do Relicário de Casével |
1995 |
Joaquim Boiça; Maria de Fátima Barro |
As Terras as Serras e os Rios. As Memórias Paroquias de 1758 do Concelho de Mértola |
1995 |
Vários |
Arqueologia Medieval n.º 4 |
1996 |
Joaquim Boiça; Maria de Fátima Barros; Celeste Gabriel |
As Comendas de Mértola e Alcaria Ruiva n.º 2 |
1996 |
Santiago Macias |
Mértola Islâmica |
1996 |
Vários |
Arqueologia Medieval n.º 5 |
1997 |
Vários |
Mértola -Por José Rodrigues; Luís Pavão; António Cunha e Mariano Pizarra |
1997 |
Helena Alves |
Minas de S. Domingos Génese, Formação Social e Identidade Mineira nº3 |
1997 |
Cláudio Torres; Santiago Macias |
Revista Turística |
1997 |
Santiago Macias; Cláudio Torres |
Catálogo da Exposição " O Islão entre o Tejo e Odiada " |
1998 |
Joaquim Boiça |
Imaginária de Mértola |
1998 |
Vários |
Arqueologia Medieval n.º 6 |
1999 |
Joaquim Boiça; Virgílio Lopes (Coord.) |
Museu de Mértola - A Necrópole e Ermida da Achada de S. Sebastião |
1999 |
Vários |
Arqueologia Medieval n.º 7 |
2001 |
Vários |
Efeitos sociais do património à escala local. Mértola, 27 e 28 Abril 2001. Caderno de Resumos do Seminário |
2001 |
Cláudio Torres ; Santiago Macias (Coord) |
Museu de Mértola – Arte Islâmica |
2001 |
Joaquim Boiça (coord) |
Museu de Mértola – Porta da Ribeira – Arte Sacra |
2001 |
Vários |
Mértola – Mesquita / Igreja Matriz |
2002 |
Susana Gómez Martínez; Claire Delery |
Museu de Mértola - Cerâmica de Corda Seca de Mértola |
2002 |
Vários |
Arqueologia Medieval n.º 8 |
2003 |
Cláudio Torres; Santiago Macias |
Museu de Mértola – Guia do Museu de Arte Islâmica |
2003 |
Virgílio Lopes |
Mértola na Antiguidade Tardia |
2004 |
Cláudio Torres |
O Vaso de Tavira |
2004 |
Vários |
Arqueologia Medieval n.º 9 |
2005 |
Vários |
Al-Ândalus Espaço de mudança |
2005 |
Santiago Macias |
Siria |
2005 |
Susana Gómez e Fátima Palama (coord) |
Niebla e Mértola: na confluência de dois territórios |
2006 |
Santiago Macias |
Mértola O último porto do Mediterrâneo |
2006 |
Vários |
Arqueologia Medieval n.º 10 |
2008 |
Cristina Garcia |
Cacela Terra de Levante |
2008 |
Santiago Macias |
O Mar do Meio |
2009 |
Vários |
Arqueologia Medieval n.º 11 |
2010 |
Doutorados Integrados
Agustín Ortega
António Borges Coelho
Claire Déléry
Cláudio Torres
José Antonio González Salgado
Juan Zozaya
Manuela Barros
Miguel Reimão da Costa
Santiago Macias
Susana Gómez
Mestres Integrados
Bruno Almeida
Fátima Palma
Filipa Medeiros
Lígia Rafael
Maria Armanda Salgado
Nádia Torres
Paula Rosa
Sofia Macedo
Virgílio Lopes
Licenciados Integrados
Clara Rodrigues
Filipe Gomes
Sandra Rosa
Técnicos Integrados
Adriano Fernandes
António Batista
Guilhermina Bento
José Filipe
Nélia Romba
Nélia Silva
Rita Castilho
Rute Fortuna
Colaboradores Doutorados
Ernestina Carrilho
Francisco Gómez Toscano
Helena Catarino
James Boone
José Mattoso
Juan M. Campos
Juan M. Carrasco González
Luís Filipe S. D. de Oliveira
Mª Victoria Navas Sánchez-Elez
Mário Barroca
Nuria Vidal
Xosé-Henrique Costas González
Colaboradores Mestres
Alexandra Lima
Amadeu Ferreira
Ana Paula Amendoeira
Cristina Garcia
Isabel Cristina F. Fernandes
Isabel Inácio
Jacinta Bugalhão
Jaquelina Covaneiro
João Oliveira
Maria Catarina Coelho
Maria José Gonçalves
Maria Ramalho
Rocio Álvaro
Colaboradores Licenciados
Gonçalo Lopes
Joaquim Maximino
Pedro Barros
Sandra Cavaco
Descarregue o CV do CAM em formato PDF