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Ex-líbris, de entre os livros, o LIVRO

Todos os meses a Biblioteca do CAM destaca uma obra pertencente ao Fundo Especial, tendo em vista a promoção e a difusão de um acervo documental com características únicas, quer pelo seu carácter inédito, quer pelo seu valor patrimonial.

Naquele tempo: ensaios de história medieval.

MATTOSO, José - Naquele tempo: ensaios de história medieval. [S.l.]: Temas e Debates, 2009. 563 p. ISBN 978-989-644-052-7

A presente coletânea consiste em artigos escritos por José Mattoso entre 1988 e 1999 sobre história medieval portuguesa, incidindo no intervalo entre os séculos XIII e XVI. Os textos selecionados dão primazia à história cultural e das mentalidades, mas não descuram outras temáticas como a transmissão textual de fontes históricas e a história social e política de Portugal no referido período.

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Quando Portugal era reino de Leão: estudos sobre cultura e identidade antes de D

ALBERTO, Paulo Farmhouse; FURTADO, Rodrigo (ed. lit.) - Quando Portugal era reino de Leão: estudos sobre cultura e identidade antes de D. Afonso Henriques = Cuando Portugal era reino de León: estudios sobre cultura e identidad antes de Alfonso Enríquez. Léon: Universidad, D.L. 2011. 278 p. ISBN 978-84-9773-594-0.

“O presente volume reúne textos de reflexão e de síntese sobre um passado comum a Léon, Galiza e sobretudo ao norte de Portugal, quando estes territórios eram um só reino: o reino de Leão. Conjuga panorâmicas gerais com estudos inovadores sobre aspectos particulares deste período e espaço, seja de um ponto de vista de análise histórica, seja do ponto de vista da organização política, social e religiosa, seja de traços de continuidade cultural, seja ainda da pervivência da sua memória em períodos recentes”.

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D. Afonso Henriques.

MATTOSO, José - D. Afonso Henriques. [S.l.]: Temas e Debates, D.L. 2007. 432 p.,16 p. il. ISBN 978-972-759-911-0

«Personagem oculta por inúmeras e sucessivas camadas de interpretações ideológicas, quer eruditas quer populares, a figura verídica do primeiro rei de Portugal só muito hipoteticamente se pode reconstituir nas suas dimensões históricas. O mito sobrepõe-se, teimosamente, à história, para justificar a permanência da nação que fundou e justificar a confiança que os cidadãos de todos os tempos têm posto na colectividade a que pertencem. Mas pode-se tentar descobrir como nasceram as diversas narrativas tecidas em torno da sua personalidade, examinar o sentido que tinham quando apareceram e reconstituir os sucessos de que Afonso Henriques foi protagonista principal. Se não é possível traçar-lhe o retrato preciso, pode-se, ao menos, estudar as suas orientações políticas e administrativas, conhecer os seus principais auxiliares e justificar o êxito da sua obra. Apesar de assim desaparecer o herói sobrenatural, toma inegável relevo o seu talento político e militar e, por conseguinte, o seu direito a ser de facto considerado o rei fundador de Portugal.»

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Ex-Líbris do mês de novembro de 2013

AMARAL, Luís Carlos; BARROCA, Mário Jorge - A condessa-rainha: Teresa. [Lisboa]: Círculo de Leitores, 2012. 424 p. ISBN 978-972-42-4702-1

O tempo em que viveu D. Teresa constituiu um dos momentos mais decisivos da longa construção da sociedade feudal hispânica. Especialmente em terras do Noroeste, a evolução política maior, acelerada pela chegada do conde D. Henrique de Borgonha, resultou na separação definitiva de galegos e de portucalenses, e na consequente formação do reino de Portugal.

Filha do poderoso Afonso VI de Leão e Castela e de D. Ximena Moniz, e irmã da rainha D. Urraca, a infanta D. Teresa assistiu de muito perto e interveio, por vezes de forma enérgica, nas sucessivas e complexas conjunturas que moldaram o processo histórico peninsular, entre o derradeiro quartel do século XI e as primeiras décadas da centúria seguinte.

Tendo ficado viúva em 1112, logo assumiu as tarefas governativas do condado, procurando dar continuidade ao essencial das políticas de seu marido. Neste contexto, não deixou também de cultivar ambições régias, muito provavelmente relacionadas com uma eventual restauração do antigo reino da Galiza.

A história posterior, em razão sobretudo da fundação da monarquia portuguesa, levou a que o seu governo fosse tradicionalmente interpretado como uma espécie de período intermédio entre dois tempos grandes, o de D. Henrique e, muito em particular, o de D. Afonso Henriques. Contudo o pouco que as fontes documentais disponíveis nos permitem reconstituir com segurança revela-nos uma personagem política e um cenário fascinantes, dotados de características singulares e que valem por si.

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